HIPERATIVIDADE


Como denominar o Déficit de Atenção.

Não posso falar em hiperatividade sem esclarecer o porquê do nome. Muitas denominações têm sido usadas para referir-se ao Distúrbio de Déficit de Atenção.

Hoje dizemos que existem pessoas com DDAHI.

O que é o DDAHI?

Um trio de respeito: distração impulsividade e hiperatividade

ALTERAÇÃO DA ATENÇÂO:

Este é com certeza, o sintoma mais importante no entendimento do comportamento DDA, uma vez que esta alteração é condição sine qua non para se efetuar o diagnostico. Uma pessoa com DDA pode ou não apresentar hiperatividade física, mas jamais deixará de apresentar forte tendência à deserção. Para um adulto DDA, manter-se concentrado em algo, por menor tempo que seja, pode tornar-se um desafio tão grande como para um atleta de corrida com obstáculos que precisa transpor barreiras cada vez maiores até chegar ao fim da pista. Essa dificuldade em manter-se concentrado em determinado assunto, pensamento, ação ou fala, muitas vezes, causa situações bastante desconfortáveis aos adultos DDAs, como o fato de estarem em reuniões importantes de trabalho ou de família e terem seus pensamentos desviados para pequenas coisas como horário do jogo de seu time no dia seguinte, a roupa que irá usar para ir ao cinema à noite ou mesmo se seu carro suficientemente limpo para dar carona ao chefe. Várias vezes, o adulto DDA é flagrado por seus parceiros ou patrões nesses lapsos de atenção, acarretando desde pequenas a grandes discussões.

Com o passar do tempo, o próprio DDA se irrita com seus lapsos de dispersão, pois estes acabam gerando, além dos problemas de relacionamento interpessoal, grande dificuldade de organização em todos os setores de sua vida. Essa desorganização acaba por fazê-lo gastar muito mais tempo e esforço para realizar suas atividades cotidianas. Tal situação pode ser comparada a um carro cujo motor desregulado consome bem mais combustível e submete suas peças a um maior desgaste, resultando em menor duração e desempenho. Muitos DDAs descrevem períodos de profundo cansaço mental e às vezes físico. Alguns usam a expressão “cansaço na alma” para descrever seu estado após a realização de tarefas nas quais se forçaram a permanecer concentrada por obrigação. Por exemplo, a entrega de um trabalho profissional que tiveram que realizar como um dever, com prazo determinado e sem nenhuma paixão pela tarefa realizada. No entanto, na grande maioria das vezes, os resultados desses trabalhos são muito bons. Quando não, excelentes, mas para o DDA fica sempre a sensação de um resultado ruim. Freqüentemente, em função de seu julgamento equivocado provocado em parte pela desatenção de um cérebro envolto em uma tempestade de pensamentos que se sucedem incessantemente, dificultando a canalização de seus esforços na realização de trabalhos com metas e prazos preestabelecidos.

É importante destacar que o termo original para o DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção), não traduz com precisão ou mesmo com justiça o que ocorre com a função da atenção no DDA. Se por um lado o adulto e a criança DDAs têm profunda dificuldade em se concentrar em determinado assunto ou enfrentar situações em condições de obrigatoriedade, por outro lado podem apresentar-se hiperconcentrados em determinados assuntos ou atividades que lhes despertem interesse espontâneo ou paixão impulsiva, como é o caso de crianças com jogos eletrônicos ou adultos com esportes computadores ou leitura de assuntos específicos. Em tais casos, tanto as crianças como os adultos DDAs terão dificuldade em se desligar ou desviar sua atenção para outras atividades. Essa característica pode até causar desentendimentos e alguns problemas de relacionamento, se as pessoas desconhecerem ou não compreenderem o problema, como contou George apaixonado por computadores.

IMPULSIVIDADE

Antes de tudo, deve-se ter em mente que a palavra impulsiva tem um significado próprio: 1) ação de impelir: 2) força com que se impele: 3) estímulo, abalo: 4) ímpeto, impulsão. Todas essas definições literais irão ajudar a entender a maneira pela qual o DDA reage diante dos estímulos do mundo externo. Pequenas coisas podem despertar-lhe grandes emoções e a força dessas emoções e a força gera o combustível aditivado de suas ações. Sua mente funciona como um receptor de alta sensibilidade, que, ao captar um pequeno sinal, reage automaticamente sem avaliar as características do objeto gerador do sinal captado. Um exemplo simples dessa situação seria o caso de um caçador que, ao detectar um pequeno ruído na floresta, põe em disparo uma arma de grande disparo. Poucos minutos depois ele percebe que não passava de um barulho feito por um animal pequeno. E é justamente isso que acontece com crianças e adultos DDA.

Crianças costumam dizer o que lhes vêm a cabeça, envolver-se em brincadeiras perigosas, brincar de brigar com reações exageradas, e tudo isso pode render-lhes rótulos desagradáveis com mal-educada, má, grosseira, agressiva, estraga-prazeres, egoísta, irresponsável, autodestrutiva, etc. Nas crianças DDAs esses comportamentos são além de mais imensos, mais freqüentes. E é claro que isso será um dos fatores de grande influência na formação de uma auto-estima cheia de buracos. Todo DDA, na vida adulta, apresentará problemas com sua auto-estima e este é o maior de todos os desafios de seu tratamento: a reconstrução dessa função psíquica que, em última análise, constitui o espelho da própria personalidade.

No adulto DDA, a impulsividade também trará sérias conseqüências , além daquelas já trazidas em sua bagagem infantil. Ele terá aprendido a diminuir determinados riscos vitais, tais como olhar antes de atravessar a rua, praticar certos esportes com proteção adequadas. No entanto, seu impulso verbal pode continuar a lhe trazer sérios problemas, principalmente em situações em que esteja sob forte impacto afetivo ou sob pressão pessoal. Em tais situações pode-se ver um DDA adulto que, em meio a uma discussão com sua esposa, olha para ela e diz: “Estou enjoado de você, não agüento mais ouvir sua voz irritante”. OU ainda disparar para seu chefe: “Gordo, barrigudo e careca não pode mesmo ser feliz”, após ter sido criticado este na frente de todos no escritório. Atitudes assim, impensadas, podem levar o DDA adulto a viver numa constante instabilidade: entra e sai de diversos relacionamentos, empregos e grupos sociais.

Se o comportamento dos DDAs não for compreendido e bem administrado por eles próprios e pelas pessoas que com eles convivem, frequenteme3nte, conseqüências no agir poderão se manifestar sobre diferentes formas de impulsividade, tais como: agressividade, descontrole alimentar, usa de drogas, gastos demasiados, jogos, tagarelice incontrolável etc.

Para o adulto DDA, aprender a controlar ou mesmo redirecionar seus impulsos (para esportes, artes, etc.) pode muitas vezes ser uma questão de vida ou morte, ou melhor, uma questão de escolher viver a vida em sua plenitude ou buscar o fim antes do último capítulo. No entanto, o que se vê, na maioria absoluta dos DDAs, é que, no fundo de suas essências, eles têm um profundo amor à vida, tanto que passa a maior parte de seu tempo buscando emoções, aventuras, projetos, amores, tudo para viver mais intensamente. Arriscaríamos dizer que os DDAs jamais buscam a morte. Às vezes, quando mesmo sem querer chegam bem perto dela, não era para lá que se dirigiam e sim para a vida, esta vida que, para eles, de tão interessante, por vezes chega a doer. E é na busca dessa vida dentro da vida que está o impulso mais forte de todo DDA. Para eles tudo é MUITO. Muita dor, muita alegria, muito prazer, muita fé, muito desespero. E, se pudermos fazê-los ver a força que esse impulso pode ter, quando bem direcionado, na construção de uma vida que valha tanto para eles como para a humanidade, teremos feito a nossa parte nesse processo.

HIPERATIVIDADE FÍSICA E MENTAL

É muito fácil identificar a iteratividade física de um DDA. Quando crianças, eles se mostram agitados, movendo-se sem parar na sala de aula, em sua casa ou mesmo no playgroud. Por vezes chegam a andar aos pulos como se seus passos fossem lentos demais para acompanhar a energia contida em seus músculos. Em ambientes fechados, mexem em vários objetos ao mesmo tempo, derrubando grande parte deles no ímpeto de checá-los simultaneamente. São crianças que costumam receber designações pejorativas como: bicho-carpinteiro, elétricas, desengonçadas, pestinhas, diabinhos, desajeitadas, entre outros. Nos adultos, essa iteratividade costuma se apresentar de forma menos exuberante, o que acabou por fazer alguns autores no passado pensarem que tal alteração tendia a desaparecer com o término da adolescência. Hoje se sabe que isso não é verdade, o que ocorre é uma adequação formal da iteratividade à fase adulta. Nesse sentido, pode se observá-la nos adultos que sacodem incessantemente suas pernas, rabiscam constantemente papéis à sua frente, roem unhas, mexem o tempo todo em seus cabelos, dançam em suas cadeiras de trabalho, e estão sempre buscando algo para manter suas mãos ocupadas. A iteratividade mental ou psíquica apresenta-se de maneira mais sutil, o que não significa, em hipótese alguma, que seja menos penosa que sua irmã física. Ela pode ser mantida como um chiado cerebral, tal qual um motor de automóvel desrregulado que acaba por provocar um desgaste bastante acentuado. É o adulto que numa conversa interrompe o outro o tempo todo, que muda de assunto antes que o outro possa elaborar uma resposta, que não dorme à noite, porque seu cérebro fica agitado a tal ponto que não consegue desligar.

A energia iteratividade de um DDA pode causar-lhe incômodos cotidianos, principalmente se ele precisar adequar-se ao ritmo não tão elétrico dos não DDAs. Para um DDA hiperativo, até mesmo uma escada rolante pode tornar-se sinônimo de tortura.

O DDA FEMININO

Diferente dos homens, mulheres com DDA podem muitas vezes passar incógnitas aos olhos mais atentos. Entre elas, predomina o tipo sem iteratividade, ao contrário de seus pares masculinos. Tal diferença, determinada por particularidades biológicas dos sexos, além do auxílio do componente cultural, pode contribuir para a aparente superioridade numérica da população masculina entre os que têm de DDA. Sabe-se que para cada mulher com DDA, em média há dois homens, segundo estudos recentes (esta proporção já foi considerada de cinco para um em média. No entanto, permanece a dúvida sobre se o DDA é realmente mais freqüente em homens, ou se é apenas subdiagnosticado em seus pares femininos).

O tipo Hiperativo é menos freqüente na população feminina, mas, do mesmo modo como em meninos, meninas endiabradas dificilmente passam despercebidas.

O preço a ser pago, quando o diagnóstico de DDA não é feito, é bastante alto para uma mulher. Diferentemente dos homens, das mulheres se espera que sejam atentas, calmas e dedicadas. Que sejam organizadas e seus gestos delicados. Atributos indispensáveis ao papel de boa esposa e boa mãe. Se não forem assim tão caprichosas e prendadas, elas vergam sob o peso da crítica e do julgamento externo.

Aliás, antes mesmo de chegarem à vida adulta, já sofrem com as constantes repreenda. Sua letra não é tão bem-feita quanto à da colega impecavelmente engomadinha ao seu lado. Seu caderno não é muito organizado. Sua mochila contém um amontoado de papeizinhos amassados, lascas de lápis apontados, canetas sem tampas, tampas sem canetas. Com ou sem canetas, todas as tampas mordidelas. Sua dificuldade em organizar-se e concentrar-se gera intensa ansiedade e depresão, não só pela condenação implícita ou explicita no âmbito familiar, professores e colegas, mas também pelo próprio desconforto e prejuízo que estas características em si já carregam. Conforme a menina vai crescendo, tornando-se uma adolescente e uma mulher, aumenta a carga de responsabilidade e a exigência das tarefas que deva cumprir, seja no âmbito acadêmico, seja no labora.

A dificuldade em manter-se atenta, concentrada e levar seus afazeres a cabo pode ser agravada pelo grau de complexidade e responsabilidade crescente, inerente às ocupações de um ser humano adulto. Mas, agora , sendo adulta, a mulher com DDA não pode mais contar com a complacência que costuma ser dispensada às crianças. Muito pelo contrário, se ela já for mãe, deverá ser capaz de dispensar tal complacência, caso queira ser considerada uma boa mãe. De qualquer forma, independente de querer ou não fazer jus a esse rótulo, a sociedade a julgará por essas e outras habilidades.

AOS TRANCOS E BARRANCOS

Durante a infância, a menina com DDA, provavelmente será aquela sonhadora que não chama muita atenção sobre si na sala de aula, já que em meninas é mais freqüente o tipo predominantemente desatentivo.

Sofre constantes distrações, desorganização e tendem a apresentar depressão e ansiedade em nível muito maior. Embora não tão numerosas quanto às sonhadoras, também se encontram as meninas com DDA tagarelas e hiperativas.

Na sala de aula estão a passar bilhetinhos, a fofocar com os coleguinhas, desenhando, falando escrevendo, ou fazendo qualquer coisa que não seja prestar atenção ao que o professor está fazendo ou dizendo. No entanto sofrem também com a dificuldade de concentração, de começar e terminar seus afazeres, e se sentem muito sobrecarregadas por tarefas inacabadas.

DISTINGUINDO A CRIANÇA DDA

Tudo na criança DDA parece estar “amais”. Ainda mais agitada, mais bagunceira e mais impulsiva, se for do tipo de alta atividade e significantemente mais distraída, dispersa e não-perseverante, se for daquele tipo mais desatento. O principal instrumento de um médico, de um psicólogo ou de outro profissional habilitado que queira avaliar a possibilidade de uma criança ser DDA é pura e simplesmente a observação. Mas, claro, uma observação muito especial. Um observador que deve estar treinado a captar as nuances, não só no comportamento manifesto da criança, como também deve “pescar”, nos relatos de pais, professores, e de outras pessoas que convivam com a criança, os fatos e acontecimentos que caracterizam uma criança com DDA.

DDA E OUTROS TRANSTORNOS

Em grande parte dos casos, o DDA não vêm sozinho. Ele pode vir em dupla, em trio e o que felizmente não é comum, até em bando. O que significa isto? Estamos de algo que, em Psiquiatria chama-se comorbidades. Ou seja, um ou mais transtornos psiquiátricos em coexistência com um transtorno primário (de base).

No caso do DDA, a distração, os freqüentes esquecimentos, a desorganização, a perene sensação de que algo está errado, a costumeira protelação de tarefas que causam muita ansiedade. São características que podem fazer com que a pessoa DDA acabe por desenvolver transtornos associados, como ansiedade generalizada, depressão, pânico, fobias, TOC.,Transtorno bipolar de humor, transtornos alimentares, transtornos de conduta ou transtorno desafiador opositivo.

O indivíduo com Transtorno de conduta apresenta comportamentos desajustados, tais como: violação de regras, agressões, podendo chegar à crueldade física, atos delinqüentes, precocidade sexual e um padrão consistente de desrespeito ou desconsideração aos direitos e sentimentos alheios, entre outros. Correm o risco também de desenvolver na idade adulta o Transtorno da Personalidade Anti-Social.

Transtorno Desafiador Opositivo. São aquelas pessoas que apresentam um padrão de desafio e desrespeito à figura de autoridade e a regras estabelecidas.

A ORIGEM DA QUESTÃO

O Distúrbio do Déficit de Atenção deriva de um funcionamento alterado no sistema neurobiológico cerebral, isto significa que substâncias químicas produzidas pelo cérebro, chamadas neurotransmissores, apresentan-se alteradas quantitativa ou qualitativamente no interior dos sistemas cerebrais que são responsáveis pelas funções da atenção, impulsividade e atividade física e mental no comportamento humano. Trata-se de uma disfunção e não de uma lesão como se pensava. O cérebro de um DDA, em forma e aparência, em nada difere dos demais cérebros, que não apresentam um funcionamento DDA; a diferença está no íntimo dos circuitos que são movidos e organizados pelos neurotransmissores seriam a gasolina dos carros, as quedas-d’água que geram energia das grandes hidrelétricas.

FATORES GENÉTICOS

Fatores genéticos desempenham importante papel na gênese do Distúrbio do Déficit de Atenção. Isso é constatado por estudos epidemológicos que mostram uma maior incidência da síndrome entre parentes de crianças com DDA em comparação com parentes de crianças não DDA.

As conclusões desses estudos foram unânimes em descrever uma hipoperfusão cerebral localizada mais significativamente na região pré-frontal e pré-motora do cérebro. Essa hipoperfusão significa que a região frontal, nas pessoas com DDA, recebe um menor aporte sanguíneo do que deveria e, como consciência, há uma diminuição do metabolismo nesta região, que, ao receber menos glicose (oriunda do sangue), terá menos energia e funcionará com seu desempenho reduzido. Se nos lembrarmos de que o lobo frontal é o principal responsável pela ação reguladora do comportamento do ser humano, podemos avaliar que o seu hipofuncionamento está diretamente ligado às alterações funcionais apresentadas no DDA. A forma como o lobo frontal regula o comportamento, ocorre pelo exercício das seguintes funções: fazer manutenção dos impulsos sob controle; planejar ações futuras; regular o estado de vigília; “filtrar” estímulos irrelevantes, que são responsáveis por nossa distração; acionar as reações de luta e fuga; estabelecer conexão direta com o sistema límbico (centro das emoções), com o centro da fome e da sede; regular a sexualidade, o grau de disposição física e mental e muitos outros impulsos de aspecto fisiológico.

Em última análise, conclui-se que a ação reguladora do comportamento humano é feita pelo lobo frontal, que exerce uma série de funções de caráter inibitório, cabendo a ele puxar o freio de mão do cérebro humano no que diz respeito aos seus pensamentos, impulso e velocidade de suas atividades físicas e mentais. E é justamente isso que falha no cérebro do DDA, seu filtro ou freio perde eficácia reguladora por receber menos glicose, sua fonte maior de energia, em função da já citada hipoperfusão sanguínea frontal. Sem “freio”, o cérebro DDA terá atividade muito mais intensa, será bombardeado por uma tempestade de pensamentos e impulsos numa velocidade muito acima da média. Isso irá ocasionar uma grande desorganização interna que, muitas vezes, encobrirá potencialidades, aptidões, talentos e muita inteligência, num grande emaranhado mental.

FATORES AMBIENTAIS (EXTERNOS)

Além da hipótese genética, a ocorrência do DDA está muitas vezes correlacionada a complicações durante a gravidez e no parto, inclusive com relatos de traumatismo neonatais.

VISÃO MULTIFATORIAL

O fato de que o estresse provocado por ambientes desestruturados, ou mesmo o aumento de demandas no desempenho pessoal ou social, podem exacerbar em grande escala os sintomas do DDA, bem como fatores estressantes somados podem alterar a bioquímica de um cérebro geneticamente predisposto e leva-lo a manifestar, tanto em caráter qualitativo, a tríade de sintomas a tal nível que o indivíduo passaria a apresentar o Distúrbio do Déficit de Atenção de fato, passando a viver com a influência cotidiana desse funcionamento.

Bethsean Piccinali