quinta-feira, 3 de junho de 2010

Depressão em crianças e adolescentes.

O que dizer de crianças que passam muito tempo sozinhos ou na frente de um computador, ou muitas vezes na frente de um vídeo game?
Acompanhamos vários momentos de tristezas familiares por não saberem lidar com a depressão de um membro da família.
O que é depressão?
A depressão é uma doença do corpo. Afeta o sono, o apetite, a disposição física e diversos aspectos psicológicos, como a auto-estima e a autoconfiança, além de dar um tom especialmente "cinzento"e pessimista a todo que a pessoa faz, sente e percebe o mundo à sua volta.
A depressão é uma doença que em geral dura muito tempo, de semanas a anos, podendo aparecer junto com outras doenças do corpo, ser desencadeada por situações estressantes, ou mesmo vir do nada, sem motivo aparente. A depressão faz parte dos transtornos do humor, também conhecido como doenças afetivas.

Depressão e tristeza: Até onde vai o normal?
Todos passam por dificuldades na vida e estresse, mas quando os sinais e sintomas de depressão aparecem é indício de que o corpo não está suportando mais, está ficando doente.
Tristeza faz parte da vida psicológica de todos os seres humanos. Quando a criança ou adolescente, além de tristeza, passa a não funcionar ou a funcionar de forma anômala, temos de pensar em depressão.

As várias faces da depressão infantil ou em adolescentes.
A depressão pode se manifestar de várias maneiras. Os sinais podem variar enormemente de pessoa para pessoa, mas alguma coisa características são observadas com maior frequência nas crianças e nos adolescentes:
  • Tristeza e/ ou irritabilidade persistente, durante a maior parte do dia, na maioria dos dias;
  • Desânimo, cansaço, indisposição;
  • Perda de parte da capacidade de sentir prezer nas atividades habituais;
  • Ansiedade, preocupação, insegurança, indecisão;
  • Sentimento de desesperança, pessimismo;
  • Sentimento de culpa, inutilidade, desamparo, solidão;
  • Alteração do sono, tanto insônia como excesso de sono ou acordar caçado;
  • Alteração do apetite;
  • Idéias de morte;
  • Irritabilidade, inquietação;
  • Dificuldade de concentração, de manter atenção, de lembrar o que ia falar ou fazer, esquecer onde deixou as coisas;
  • Sintomas físicos persistentes que têm pouca melhora com tratamentos habituais, como dor de estômago, dores crônicas (de cabeça, das costas, das articulações, etc>), alterações intestinais sem uma causa orgânica definida.

O que a família pode fazer para ajudar a criança ou o adolescente deprimido?

  • Procurar ajuda médica;
  • Apoiar emocionalmente a criança ou adoelescente;
  • Escutar, não negue o que ele sente ou pensa;
  • Crie oportunidades para que o deprimido se distraia e relaxe;
  • Estar com ele a todo o momento e mostrar que ele é importante para a família.

Não se esquça de que os filhos são a herança que recebemos do Senhor Deus e que devemos sempre pedir a Ele sabedoria para que possamos conhecer e entender cada um de nossos filhos, pois eles são únicos e não vêm com manual de instrução. Nós pais, sim devemos ser sábios para educá-los a todo tempo com amor.

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